O alpinista Agam, que atuou como voluntário no resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, emocionou ao relatar os bastidores da operação em uma live nesta quarta-feira (25). Ele contou que viu a mobilização nas redes sociais e decidiu agir por conta própria. "Liguei para meus amigos montanhistas e todos toparam na hora." O grupo enfrentou 15 horas de operação em meio a frio extremo, fome, risco de queda e pedras caindo. "Se chovesse mais, teríamos morrido juntos", disse. Agam foi um dos primeiros a chegar ao local e passou a noite no penhasco para impedir que o corpo escorregasse. Ferido na perna, ele contou que só conseguiu comer após a 1h da manhã. "Me chamam de anjo no Brasil, eu agradeço, mas não consegui salvá-la. Quem agradece sou eu."